Blog Horizontes

março 30, 2011

O Blog da Horizontes Arquitetura mudou de cara e de endereço.

Acesse: http://horizontesarquitetura.blogspot.com/


GEMARQ

fevereiro 23, 2011

Desde 2009 a Horizontes Arquitetura e Urbanismo está associada ao Gemarq.

O GEMARQ é uma  entidade que promove a colaboração e a troca de experiências e conhecimento entre os profissionais e empresas, instituindo uma interface organizacional capaz de inserir as questões de Arquitetura e Urbanismo no dia a dia de nossa sociedade, incentivando a ampliação da qualidade e dos resultados dos serviços prestados.

Clique aqui para conhecer o site do Gemarq.


Shifting Power: The Importance of Funding Community Participation

fevereiro 8, 2011

A metodologia de intervenção utilizada pela Horizontes Arquitetura e Urbanismo em projetos de habitação social e intervenção em Vilas e Favelas foi citada no trabalho Shifting Power: The Importance of Funding Community Participation, de autoria de Jessica Bremner e Caroline Park.

As pesquisadoras, afiliadas à UCLA-University of California-Los Angeles, desenvolveram o trabalho através de extensa pesquisa de campo que incluiu visita a várias favelas de Belo Horizonte e entrevistas com a equipe da Horizontes, com técnicos da prefeitura, professores universitários (PUC Minas) e membros de associações comunitárias.

Sobre o trabalho da Horizontes elas citam:  “(…)  private architects from Horizontes Arquitetura were consulted by URBEL in order to efficiently design and activate new open spaces in the vilas. In our interview with the architects, they discussed how any open space within a vila will most likely be invaded by either squatters or drug dealers. Architects, Marcelo Palhares Santiago and Felipe de Farias, shared that as a result of the violence, many residents construct walls as protection from open spaces where drug traffickers are most likely to congregate. Additionally, most houses are built so that entry ways and windows do not face the road. Thus, many residents have are left with little option or encouragement to spend their free time outside their homes.

For this reason, the architects sought to find a way to preserve and protect the newly created open spaces by creating “active parks”. Active parks offer facilities and amenities that encourage physical activity, which could be used throughout the day by users of all ages. They include design elements that discourage excessive stationary activities by omitting tables and benches. In their design, the architects “play” with the hilly landscape in order to create non-traditional forms of seating. Other design concepts the architects supported were the creation of pedestrian paths that would better connect residents to their community, the use of bright colors and local graffiti artists to contribute to constructed recreation areas. (…)”

A conclusão da pesquisa destaca a necessidade de intervenções de qualidade, a importância do trabalho participativo como ferramenta critica de projeto e como estratégia para garantir maior aceitação da comunidade.


Uma década de bons horizontes 2

janeiro 12, 2011

Iniciamos 2011 comemorando 10 anos de uma grande experiência.

Em Janeiro de 2001 viajamos para Detroit nos EUA para conhecer o país e encontrar nosso professor e amigo Fernando Lara. Fizemos diversos passeios para conhecer algumas cidades (Chicago, Detroit, Ann Arbor, Oak Park e NY) e visitar edifícios projetados por importantes arquitetos como Frank Lloyd Wright, Mies Van der Rohe, SOM, Eero Saarinen, Steven Holl, etc.

Entre os vários dias de passeios acabamos tendo um dia de trabalho prático na Lawrence Tech University onde participamos de um Workshop. O workshop, coordenado pelos professores da universidade, tinha o objetivo de redesenhar o pátio central do campus, que incluia o novo prédio do curso de arquitetura, projetado pelo arquiteto Charles Gwathmey (fez parte do grupo New York  Five juntamente com Peter Eisenman, Michael Graves, John Hejduk e Richard Meier). Os três estudantes, Gabriel Velloso, Luiz Felipe de Farias e Marcelo Palhares, foram separados em grupos para ter a oportunidade de projetar com os estudantes americanos.

Esta experiência de turismo, cultura e arquitetura acabou nos inspirando a formar, um ano depois, a Horizontes Arquitetura e Urbanismo. Celebramos 10 anos desta viagem, agradecemos ao Fernando Lara pela oportunidade, e esperamos muitas décadas de bons projetos e boas parcerias!


12ª PREMIAÇÃO DE ARQUITETURA DO IAB-MG

dezembro 16, 2010

Os arquitetos Gabriel Velloso, Luiz Felipe de Farias e Marcelo Palhares da Horizontes Arquitetura e Urbanismo receberam um prêmio e duas menções honrosas na 12ª Premiação de Arquitetura do IAB-MG (Instituto de Arquitetos do Brasil-seção Minas Gerais). Os prêmios foram entregues  pela diretoria do IAB-MG em cerimônia realizada no último dia 13 de dezembro, no auditório da Escola de Arquitetura da UFMG.

A Premiação do IAB-MG tem reconhecida importância nacional e já premiou, em toda sua história, alguns dos mais importantes arquitetos mineiros. O intuito da premiação é destacar a contribuição dos arquitetos para a cultura e para a melhoria das cidades, com ênfase em: criatividade, valorização do projeto como ferramenta de tomada de decisão, melhor aproveitamento dos recursos naturais disponíveis, viabilidade e o compromisso com as necessidades e aspirações do homem contemporâneo.

As menções honrosas foram concedidas para dois projetos de interesse social: Intervenções na Pedreira Prado Lopes, projeto realizado para a Construtora Mello Azevedo, e Vila Barraginha, projeto realizado para a Práxis Projetos e Consultoria e para a Prefeitura de Contagem. O júri destacou a importância das intervenções para a criação de espaços urbanos de qualidade estética nas áreas degradadas.

O projeto premiado foi a exposição MOVA! Arquitetura, realizada pelo MHAB (Museu Histórico Abílio Barreto). O júri destacou a clareza comunicativa e a sobriedade da linguagem gráfica do projeto.

Nos sentimos muito honrados com esta premiação e satisfeitos por fechar o ano com um reconhecimento tão importante. Agradecemos a todos os profissionais e parceiros envolvidos no desenvolvimento dos projetos, e aos clientes que viabilizaram estes trabalhos.

ps. O arquiteto Fernando Luiz Lara, parceiro da Horizontes em projetos especiais, também foi premiado pelo projeto “Intervenção na Pedreira Prado Lopes”. Os demais premiados foram: MOVA! Arquitetura: Matheus Marques F. de Melo, Norah Turchetti, José Neves Bittencourt, Pedro Paulo Pereira, Joaquim A. Pereira. Vila Barraginha: Matheus Marques F. de Melo

 


Nova seda DME-D

dezembro 1, 2010

A Horizontes Arquitetura e Urbanismo foi responsável pelo projeto para a nova sede da DME-D, distribuidora de energia elétrica de Poços de Caldas, Minas Gerais.

O edifício foi projetado como um grande bloco prismático e maciço, atendendo ao extenso programa, à pequena dimensão do terreno e à limitação de altura. Para dar leveza à volumetria os dois pavimentos inferiores, onde se localizam estacionamentos e espaços técnicos, foram tratados com fechamentos em tela metálica vazada coberta com plantas trepadeiras. Desta forma o prédio assume uma leitura horizontal, e parece flutuar sobre a base ‘transparente’.

Nos dois pavimentos intermediários foram resolvidos os setores administrativos e de atendimento público. Estes dois pavimentos foram tratados com brises móveis coloridos, com intenção de destacar a volumetria e proporcionar proteção solar aos ambientes de trabalho, reduzindo o uso de ar condicionado.

O terraço foi arrematado por um coroamento sustentado por colunata em concreto aparente.  Neste espaço foram resolvidas as áreas de convívio dos funcionários, com vistas para a cidade a sul e para uma grande montanha a norte (Serra do Cristo).

Durante a fase de concepção do projeto foram desenvolvidos vários estudos de cor para tratamento da fachada. Em cada estudo utilizou-se variações de tons de uma determinada cor. As cores foram aplicadas em brises verticais móveis de alumínio, compondo ‘planos’ de tamanhos variados. O movimento constante das aberturas e a variação de cor proporcionam uma imagem dinâmica da volumetria, contribuindo para que o novo edifício seja um importante marco arquitetônico na paisagem de Poços de Caldas.

Estudos de cor

Proposta final


Arquitetura Ainda que Tardia

novembro 16, 2010

A edição de Novembro 2010 da Revista AU publicou uma matéria, de autoria do arquiteto Fernando Lara, sobre projetos de intervenção em favelas. Os projetos da Horizontes Arquitetura para intervenção em duas favelas (Morro das Pedras e Pedreira Prado Lopes) aparecem com destaque. O texto compara a experiência do Brasil com a de outros países da América Latina, ressaltando a importância da presença do poder público e a necessidade de valorização dos espaços das favelas através da boa arquitetura.

“(…) Importante citar que Belo Horizonte chega agora ao 18o ano de continuidade administrativa e isso conta muito, porque não se faz nada significativo no espaço de apenas quatro anos (São Paulo que o diga). Entre dezenas de obras de infraestrutura foram criadas oportunidades para jovens arquitetos desenharem pequenos equipamentos públicos de apoio aos novos parques e áreas de lazer. Na favela Prado Lopes, a mais violenta da cidade, a transformação de becos em ruas (com toda a infraestrutura que uma rua devidamente implica) gera dezenas de pequenos espaços residuais onde o grupo Horizontes está projetando pocket-plazas, espaços de lazer ativo com poucos metros quadrados de área, alta permeabilidade e pisos sempre que possível inclinados para desencorajar a apropriação privada desses espaços agora qualificados. (…) Trabalhando em um ambiente precário, esses arquitetos têm conseguido reverter os problemas em uma arquitetura simples e barata, mas digna do seu nome. Trabalhar nas favelas implica lidar com uma comunidade desconfiada de qualquer iniciativa governamental cuja tradição é de repressão muito mais do que de respeito e investimento. ”

Para ler o texto completo clique aqui.


REGIONAL vs GLOBAL

novembro 5, 2010

Os projetos de intervenção nas favelas ‘Aglomerado da Serra’, ‘Morro das Pedras’ e ‘Pedreira Prado Lopes’, desenvolvidos pela Horizontes através do programa ‘Vila Viva’, foram publicados no livro “Regional Vs Global – 20th Architectural Exhibition of Daejeon”.

A publicação foi organizada pelo KIA (Korean Intitute of Architecture) e apresenta uma seleção de trabalhos de arquitetos internacionais, com destaque para os arquitetos brasileiros e a inovadora atuação na área de habitação social e intervenção em favelas.


3º FÓRUM HIS – HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

outubro 6, 2010

Entre os dias 15 e 18 de Setembro realizou-se em Belo Horizonte a 7ª edição do MINASCON 2010, evento realizado pela FIEMG, que reuniu diversos agentes do setor da construção civil. Dentro da programação do evento ocorreu o 3º Fórum HIS-Habitação de Interesse Social, com organização do IAB-MG. Nossa equipe foi convidada a se apresentar neste evento técnico para debater os caminhos da habitação social no Brasil.

Além da Horizontes Arquitetura, diversos profissionais de destaque na área da habitação social apresentaram seus trabalhos, entre eles os arquitetos Pedro da Luz, Pablo Benetti, Demetre Anastassakis, os escritórios ArquiTraço e Chic da Silva e o presidente do IAB Nacional Arq. Gilson Paranhos.

A equipe da Horizontes, representada pelo arquiteto Marcelo Palhares, apresentou 6 projetos de interesse social, com destaque para conjuntos habitacionais e intervenções em vilas e favelas.  A apresentação ressaltou a importância dos processos participativos na fase de projeto, da flexibilidade de plantas e usos, a inserção do comércio como forma de geração de renda e, principalmente, da importância da criação de praças de uso público e  áreas verdes integradas com as unidades residenciais e ao longo das ruas e becos.

O debate se concentrou na necessidade de mudança dos paradigmas e dos modelos de atuação do poder público e dos órgãos financiadores, com intuito de elevar os parâmetros arquitetônicos exigidos para a habitação de interesse social.

No balanço final, os arquitetos presentes foram unanimes em defender a importância da contratação de projetos de qualidade pelos órgãos públicos como passo fundamental para alcançar os resultados esperados na melhoria da condição de vida da população carente.


CONCURSO CAIXA-IAB 2006 –

junho 29, 2010

Em 2006 recebemos Menção Honrosa no “Concurso Público Nacional de Idéias e Soluções para Habitação Social no Brasil – Prêmio Caixa/Iab 2006”. O projeto foi inscrito na categoria “Lotes Urbanos de pequeno porte, propiciando tipologias multifamiliares de densidade média, sem utilização de elevadores”. O objetivo do concurso foi buscar idéias e soluções inovadoras para o problema do déficit habitacional brasileiro, principalmente para a população com faixa de renda familiar de até cinco salários mínimos.

MEMORIAL DESCRITIVO

O LUGAR. Palmas, capital de Tocantins, localiza-se no centro do Estado, à margem direita do Rio Tocantins, cercada pelas serras do Carmo e do Lajeado. Totalmente planejada com dese­nho urbano moderno, a cidade apresenta uma ocupação extremamente horizontal e ainda pouco adensada. A malha urbana é formada por largas avenidas delimitando superquadras, subdivididas por ruas perimetrais e alamedas que conformam quarteirões menores. Em cada superquadra coexistem zonas residenciais, comerciais, setores de equipamentos públicos, áreas de estacionamento e áreas verdes.

O terreno em questão, com área de 3384m², é bastante peculiar. Localizado no miolo de um quarteirão, é contornado por lotes residenciais uni-familiares, com ocupação praticamente de­finitiva, de padrão médio e altimetria média de 2 pavimentos.

A acessibilidade ao terreno é facilitada para automóveis através das grandes avenidas e ruas lindeiras à super-quadra e pelo transporte público. Devido ao relevo bastante suave da cidade, as principais formas de transporte em Palmas são motos e bicicletas, essa a mais viável, principalmente para as comunidades mais pobres. Já existem ciclovias implantadas e outras com previsão de implantação, inclusive na super-quadra onde se encontra o terreno. A entrada do terreno é feita por um lote perpendicular, que funciona como rua de acesso particular. A região do terreno conta com toda infra-estrutura básica (água, esgoto, energia, coleta de lixo) além de equipamentos públicos e comerciais (posto de saúde, posto policial, creche, super­mercado, comércio básico e escola).

A OCUPAÇÃO. O plano diretor de Palmas encontra-se em fase de revisão com participação popular e incentiva o adensamento maior nas áreas já parceladas, evitando a ampliação da ocupação urbana do território e o surgimento de periferias desorganizadas. Acompanhando essas diretrizes de ocupação, surge a proposta de um edifício com perfil volumétrico de alturas variáveis, equilíbrio entre a paisagem e a função social da terra, com adensamento ao mesmo tempo alto e criterioso, permitindo a liberação de áreas livres comunitárias no nível do solo e no topo do prédio.


A variação de volumes cria interseções e vazios, em pilotis, terraços, passarelas e escadas abertas que, além da diminuição da massa do edifício, privilegiam o espaço público, proporcionam visadas para a paisagem e ampliam a circulação do ar e o controle da insolação.

O EDIFÍCIO. O edifício, resolvido em 3 blocos (3 eixos), abriga 58 apartamentos, conectados por 5 escadas e 6 passarelas, e conforma um amplo pátio central, vazado no pilotis no eixo de acesso e aberto na extremidade para a área arborizada existente. O pátio, protegido em seu uso pela visibilidade garantida pelas janelas de todos os apartamentos que ali se abrem, é também espaço de estacionamento arborizado.

O terraço coletivo, acessado pelas escadas e passarelas dos diversos blocos, suaviza a altura do edifício e se abre em direção à vista do rio. As extremidades dos blocos são resolvidas em apartamentos duplex, otimizando o aproveitamento das dimensões do terreno.

AS UNIDADES. O programa arquitetônico é o mesmo em todas as unidades: 2 quartos, banheiro, sala, cozinha e área de serviço. As dimensões e o arranjo espacial, no entanto, buscam atender modos de morar variados, permitindo flexibilidade de uso e modificações futuras. A cozinha é integrada à sala, ampliando o espaço e economizando alvenaria, mas podendo ser fechada futuramente, dependendo do desejo de cada morador. A área de serviços, normalmente sub-valorizada em projetos habitacionais, foi redimensionada, funcionando como extensão da cozinha e também como varanda, podendo se articular à sala. A possibilidade de ser usada como espaço para atividades de geração de renda é, assim, ampliada.

CLIENTE: Caixa / IAB

LOCAL: Palmas, TO

DATA: 2006

AUTORES: Horizontes Arquitetura e Urbanismo (Gabriel Velloso da Rocha Pereira, Luiz Felipe de Farias e Marcelo Palhares Santiago), Maria Elisa Baptista e Matheus M. F. de Melo

COLABORADORES: Carlos Gomez, Thiago Vieira e Rafaela Ferreira